domingo, 21 de novembro de 2010

Da série: Eu vou...

Inaugurando a série "Eu vou", eu vou fazer essas BATATINHAS que parecem incríveis! Vamos combinar, néam, que uma pessoa que se estrupia cozinhando feijão n-e-c-e-s-s-i-t-a de receitinhas assim, nada complexas...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meu fim de ano em números

Segundas e Quartas para trabalhar: 3 de cada;
Terças e Quintas: 4 terças e 3 quintas;
Curso de Sexta-Feira: só mais 2 sextas, amém senhor!
Sábados: 3...
Tecnicamente faltam 22 dias para as aulas acabarem, mas contando assim parece que passa beeeeem mais rápido!

sábado, 13 de novembro de 2010

Pq eu fiquei com raiva das lojas de departamento...

... eu tenho uma balança;
pq eu tenho uma balança...
... eu perdi 1,5 kg!

A raivinha até passou, viu? Estou me a-chan-do! rsrsrsrs

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De loja de departamento a uma balança digital...

Eu sinto um ódiozinho interno quando encontro alguém vestido de luxo e poder e a pessoa me conta que comprou aquele figurino massa em alguma loja de departamento. Não ódio da pessoa, mas das lojas! Eu NUNQUINHA consigo achar alguma coisa nessas lojas que não tenham cara dessas lojas. Nada nada nada. Por isso tenho um bico virado para as lojas de departamento.

Ontem tive uma folga e resolvi desvirar o bico e me jogar na aventura de encontrar alguma coisa bacana por tãnãnã e noventa em alguma loja de departamento. Tudo que parecia bacana no manequim, nas mãos parecia mal acabado e feio. Quando já estava perdendo a paciência e lembrando porque odeio essas loja, simpatizei-me por uma arara. Cores mais sóbrias, mas enfim, parecia bom. Bom até o momento em que mais de uma senhora de uns 100 anos também escolhiam peças na mesma arara. Achei que aquilo era um sinal e desisti daquelas roupas.

Fui a outra loja, também de departamento (sou brasileira e não desisto nunca). De cara achei uma blusa de bolinhas e um vestidinho estampado que me agradaram e fui toda saltitante para o provador. A blusa era fofa na mão mas no cooooorpo... um horror, um decotão, esquisita mesmo. E o vestido? Pior ainda, caimento estranho, corte estranho, look estranho... larguei tudo lá e fui embora. Fula de raiva. Quer o destino que eu gaste os tubos para me vestir bem enquanto certas pessoas iluminadas conseguem luxo e poder nessas maldit, ops, lojas? E as propagandas, cabelos voando, pessoas felizes? Oh God. Aff. Vou ali comer um rabanete para ver se passa.

Ah, e onde entra a balança do título do post? Bom... já que nenhuma roupa me agradou, resolvi comprar uma balança digital (porque eu já tenho uma analógica) para ficar magricela que nem os manequins das lojas e poder me vestir de luxo e poder por tãnãnã e noventa! Rá!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Conselhos para minha neta*

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:


- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.

E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!

Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.

Por isso, vou colocar mais ou menos assim: É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.

Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.

E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália. Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."

Tenha uma vida rica de vida.

Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.

Porque, sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhesdesnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.

A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!

Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.

Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

*Autor desconhecido