quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Da arte de usar cinta-liga

Pois foi assim: depois de encarar a cesárea e a sensação semi-alucinógena da anestesia, um choque de realidade: minha barriga estava que nem um pudim de leite esparramado por todos os cantos do meu corpo e a única salvação seria a bendita cinta!
.
O quarto do hospital estava cheio quando a Vilma (que confecciona e "entala" a cinta na gente) chegou. Ela muito simpática anunciou que iria me ajudar a vestir a cinta. E o quarto continuou cheio. El maridón, percebendo o fogo saindo das minhas ventas e premeditando que eu seria capaz de trucidar todo mundo que estava no quarto com aquela faquinha de plástico, deu a ordem para a debandada geral. Gente, este é um momento mega íntimo, pelamór!!!
.
Pronto. Éramos eu, a Vilma e a cinta. A cinta tinha aproximadamente uns 50 ganchinhos do lado direito, para serem encaixados ao lado esquerdo, perto da pseudo-cintura de quem vos fala. Tá sacando o drama? Foi praticamente uma aula de geografia, com a Vilma tentando unificar o continente africano com a costa brasileira e vencer um oceano de banhas. 
.
Cinta arrochadamente colocada e o veredicto: ela seria minha companheira por no mínimo 90 dias. E foi aí que começou a arte de usar cinta-liga-não-que-passa. Olha a marmota aí ó:
.



É por isso que eu digo que usar uma cinta dessas, manter o bom humor, receber visitas e não pular pela janela é uma verdadeira arte!

Lilypie Primer Ticker

2 comentários:

APPedrosa disse...

Esse troço é horrível (em todos os sentidos!). Também falaram para eu usar três meses, mas eu aguentei só uns 50 dias ou menos.

Unknown disse...

horrível e totalmente brocha!!! ;)
melhor método contraceptivo